segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A mulher no islamismo lembra o nazismo

Fernando Cibelli de Castro

A iranianana Sakineh Mohammadi Ashtian foi condenada à morte por apedrejamento. Poucos dias atrás, uma outra mulher foi apedrejada no Afeganistão pela milícia talibã. Cheguei a escrever no meu twitter que esses ratos do deserto precisam ser exterminados.
No começo dos anos 80, o escritor, jornalista e professor de literatura Janer Cristaldo já escrevia artigos e emitia opinião de caráter público, em salas de aula, ou em eventos acadêmicos no Brasil e no exterior, sobre o tema do papel da mulher na sociedade islâmica, de maneira geral.
Contava Janer que em uma partida de futebol em um país que poderia ser o Kuait, a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes Unidos, ou coisa parecida, o xeique local, mantinha um time, como todos os seus colegas da região o fazem hoje em dia.
Ocorre que a titular do harém passou a torcer para uma equipe adversária durante uma partida. O déspota então esbravejou: “Eu te renego”, ou coisa parecida. Na insistência da moça em manifestar sua opinião e de contrariá-lo, chegou a proferir a curta frase numa segunda ocasião. Pelas leis do islamismo, se o marido se manifestasse da mesma forma pela terceira vez, diante de testemunhas, estaria amparado legalmente para consolidar o divórcio sem qualquer tipo de indenização para a esposa.
No islamismo as mulheres caminham cinco metros atrás dos homens. Ainda continuamos na humilhação moral e psicológica por meio das quais poderíamos aceitar o dogma antropológico do cada macaco no seu galho, a partir dos estudos interculturais.
Parece pouco, diante das atrocidades que ocorrem todos os dias no mundo islâmico e que principalmente pelo advento da web, ganham o mundo e adquirem repercussão nos meios de comunicação de massa: jornais, rádio e televisão, onde as cenas de brutalidade muitas vezes obtidas por um telefone celular comprovam o barbarismo. Mas quando ouvimos falar da ablação, de mulheres executadas a pedradas, mulheres imoladas por maridos, pais ou irmãos, por crimes de honra e sangue, não existe antropologia que altere ou justifique o estado de selvageria extrema a mover tais sociedades. De quebra absoluta dos paradigmas civilizatórios.
Ah! podem rebater: “no Brasil batem nas mulheres e as matam por ciúme e dor de corno”. Não é a mesma coisa. Aqui ainda que atos semelhantes gerem repulsa a lei tipifica criminalmente qualquer iniciativa dessa natureza. Outra coisa é que a lei vale para os dois gêneros. Tanto um homem como uma mulher são iguais perante a lei de acordo com o comportamento que exibem em sociedade. A interpretação sim pode ocorrer por conta de uma subjetividade indesejável. No islamismo não é assim. As leis transformam a mulher em coisa alguma ou nada mesmo.
Pode bater, matar a pauladas, arrancar o clitóris de uma menina entre três e oito anos. Na sequência do sadismo, arrancar os grandeslábios e costurar a vagina para o marido tirar os pontos na noite de núpcias. A que ponto pode chegar a maldade humana. Que me perdoem. Eu nunca li o corão. Mas se de alguma forma essa cafajestagem toda está lá, queimem esse lixo. "Esse, Fernando é um intolerante, americanista", hão de pensar os incautos, os ingênuos e os crápulas da politicagem e da demagogia perversas. Não é bem assim. Sou 99.9% agnóstico, ou mais. Não dou bola para religião. Sou contra as intolerâncias e respeito as diferenças. Assim, execro da mesma forma os dogmas recorrentes na cristandade como sexo só depois do casamento, ou que só podemos afogar o ganso para procriar.
No mundo livre valem as normas de comportamento advindas da evolução civilizatória. Todos são iguais. A mulher trepa com quem quiser. Quem não gostar de guampa procure uma pessoa que defenda o mesmo paradigma e seja capaz de praticá-la. Caso persistam controvérsias devemos recorrer às leis do bom senso e às arbitragens com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste aspecto, o Brasil e outros países católicos que ainda não descriminalizaram o aborto porque os políticos temem perder o votos dos católicos, estão tão atrasados quanto os muçulmanos que apedrejam suas mulheres.
Para uma mulher arriscar a própria pele por uma bimbada, além de selvagens, esses maridos devem formar um bando de incompetentes. Sem falar no forte conteúdo nazista que se esconde atrás desse verdadeiro festival de atrocidades. De subjugação, eliminação daqueles que são considerados inferiores perante alguma lei anacrônica.Me admira o presidente brasileiro e seu chanceler, um homem culto, o Celso Amorim, fazendo papéis de otários e de ingênuos no panorama das relações externas.

Um comentário:

  1. Concordo com tudo que você disse acima... mas pode ter certeza que no Alcorão nada disso está escrito e as barbáries são todas inventadas pelo próprio homem

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